sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A comunicação e sua proposta participativa

Nesta semana, um evento na Unesp levantou algumas questões que permeiam nossa pesquisa, como os conceitos de cidadania e democracia. Como propormos um webjornal infantil que atenda as necessidades e interesses das crianças, estamos relacionando-o com o Direito à Comunicação que esse público tem como cidadão e usuário de mídia.

No trabalho que apresentamos sobre Comunicação Participativa, a partir da proposta do teórico Mário Kaplún, discutimos a importância do diálogo entre produtores e emissores de informações para que haja uma comunicação horizontal que contribua para a formação crítica e cidadã de todos os sujeitos envolvidos nesse processo. A valorização dos receptores, enquanto alimentadores dos meios de comunicação, é fundamental para garantir o direito de comunicar, ao mesmo tempo em que promove a auto-expressão dos indivíduos, favorecendo seu protagonismo social.

Como consideramos o potencial infantil para criticar e opinar sobre a mídia, a qual têm acesso, acreditamos no modelo de comunicação participativa. Em nossa pesquisa-ação, há esse diálogo com as crianças de forma que elas participem da construção do webjornal, com suas indicações por meio das respostas aos questionários e dos desenhos.

É claro que o modelo de participação na mídia precisa de muitas reflexões que não se articulam diretamente ao objetivo central de nossa pesquisa. No entanto, discuti-la é fundamental para nossos estudos na área da Comunicação, além de levantar indagações para futuros trabalhos.

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