sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Nossa organização

Em tempos de mudança, é importante organizar nosso pensamento e as reflexões que permeiam nosso trabalho. Organizando o material (livros, textos e arquivos) que temos, relacionados à dissertação e à nossa formação em Jornalismo, além das atividades como professora, pudemos ter uma base do quanto o estudo esteve e está presente em nosso dia-a-dia.

Levantando antigas e novas questões, verificamos os objetos e sujeitos de pesquisa que nos acompanham há 6 anos. Infância e Mídia. Esse é o tema que desperta nosso interesse. E, é claro, sempre respeitando nossas crianças.

Pensando em nossa problemática, nas próximas semanas, vamos retomar o contato com a escola, já que agendamos uma reunião com a coordenação, e também precisamos descobrir o problema tecnológico com nosso webjornal. O técnico de nossa pesquisa está de volta, assim como podemos verificar na universidade a infra-estrutura e o apoio tecnológico necessário para que possamos concretizar essa etapa final da pesquisa.

Até lá, continuamos em meio aos livros, anotações e mais reflexões para cumprir o cronograma de nossa qualificação! Haja organização!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Mais sobre sites e a escola

Em nossa investigação sobre sites infantis, a intenção era conhecer as características que o definem como um produto para crianças e para a Internet. Tínhamos e ainda temos em mente a seguinte afirmação da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI) em seu relatório de 2002:

“Os cadernos infantis precisam zelar por suas matérias se desejam ‘olhar’ seus leitores a partir de uma visão contemporânea - que priorize seus direitos, expectativas e necessidades”

Assim, analisamos como esses sites se destinam a seu público e o que oferecem a ele. Pudemos articular o conteúdo e o formato dos sites com os interesses de “nossas crianças”. Além disso, observamos também algumas ferramentas que podem ser úteis em nosso webjornal.

Como pretendemos que o jornalismo infantil na Internet possa atender às expectativas e necessidades das crianças, sem infringir seus direitos, estamos preocupados com a participação delas em nossa produção.

Desde o início da pesquisa em abril até hoje, nosso foco está nas crianças, que são os sujeitos de nossa pesquisa. A participação presencial delas ainda não se encerrou porque vamos levar o webjornal construído para uma análise delas.

Para isso, retomamos o contato com a escola e agendamos uma visita para a primeira semana de março, pois até lá a coordenação está definindo os projetos pedagógicos.

Esperamos encontrar grande parte de nossas crianças ainda na escola e organizarmos nossa agenda para que até abril, um ano após o começo de nosso mergulho no universo infantil, possamos realizar a etapa da pesquisa que estava prevista para dezembro passado.

Vamos aguardar!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Um pouco mais de infância e webjornal

Nesta semana, conseguimos articular todos os estudos, até aqui realizados, sobre as crianças da Geração Net, como denomina o autor Dan Tapscott. Assim, construímos um capítulo de nossa dissertação sobre essa geração da infância que lida com as tecnologias de forma familiar e autônoma.

Essa discussão se soma aos resultados das atividades de pesquisa que efetuamos com nossas crianças de abril a junho do ano passado. Já fizemos alguns apontamentos aqui sobre o perfil de nosso grupo e seus interesses na Internet.

Em duas palavras podemos definir os interesses e expectativas das crianças na mídia digital: diversão e interação. Ou seja, para despertar a atenção das crianças essa mídia precisa fornecer ferramentas que promovam a diversão e a interação, complementando-se, já que essa é a busca infantil na rede.

Como também estamos preocupados com a questão informacional nesse ambiente, esperamos que o webjornalismo infantil seja um espaço novo, no qual as crianças possam se divertir com a prática jornalística, interagindo com os conteúdos e com os outro usuários do site.

No entanto, só poderemos saber se esse objetivo foi alcançado quando finalizarmos nosso webjornal e o mostrarmos para as crianças. Pretendemos que isso seja feito em abril, já que optamos por apresentação uma prévia de nosso trabalho a alguns professores, em nosso exame de qualificação, antes da realização dessa etapa final da pesquisa.

Fomos informados que a escola, na qual realizamos a pesquisa, retoma as atividades na próxima semana, tentaremos entrar em contato com a direção para elaborarmos um novo cronograma e descobrir se nossas crianças permaneceram na mesma classe. Assim, podemos nos organizar melhor e voltar à ativa na finalização do webjornal.

Enquanto isso, continuamos com a articulação de nossos estudos teóricos e exploratórios em sites infantis para a dissertação.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Crianças na ativa

Já deixamos registrado aqui nossa definição de infância digital, ou seja, das crianças que nasceram junto às tecnologias e divertem-se, comunicam-se e aprendem na rede. Ao aprimorar nossos estudos sobre essa nova geração, esperamos traçar um perfil teórico da relação das crianças com a Internet, e, conseqüentemente, com uma nova cultura infantil.

Esses estudos continuam confirmando os resultados da pesquisa que realizamos com nossas crianças no ano passado. Uma geração que adoro Internet, especialmente pelas suas possibilidades interativas.

No entanto, as crianças não cansam de nos surpreender. Embora os meios eletrônicos, TV e computador, sejam seus grandes companheiros e as agradem muito, brinquedos caseiros ainda despertam o interesse infantil.

Em nosso trabalho jornalístico, em uma revista de educação, estamos em contato com o público infantil e percebemos a magia que instrumentos simples, muitas vezes construídos com material reciclado, exercem sobre ele.

Em busca de diversão, alegria e novas experiências, as crianças se mostram crianças por meio de um sorriso ao se deparar com novas atividades, relacionadas ao ambiente escolar ou não.

Incansáveis, elas revelam sua disposição e espontaneidade para se aventurar em um mundo de fantasia, no qual a realidade se faz presente a partir do relacionamento com seus companheiros de idade. E por que não com adultos como nós? Nós também nos divertimos durante esses encontros, que nos permitem aprender quem é a infância dos dias atuais.

Podemos dizer que elas estão em atividade sempre, em espaços reais e virtuais, e, acima de tudo, abertas a novas aventuras e a nos ensinar o que é ser criança.